7 de abril de 2008

Como tudo começa...

Existem vários inícios; vários começos; diversas formas de se contar uma história; de se contar uma vida; de se descrever, ou pelo menos tentar, a nossa amizade.

É engraçado que nunca ninguém sabe muito bem a hora exacta; o momento preciso...
Mas todos sabem o quanto já não conseguem viver; o quanto já não conseguem deixar de pensar; de sentir; de querer estar com outro ou outros.

A amizade, de todas as (boas) características que lhe podem ser atribuidas, é engraçada.

Engraçada porque comparável ao Amor, ainda que lhe sejam negadas, à partida, quaisquer más particularidades do seu congénere sentimento.

Engraçada também porque chega de mansinho, sem quase nos apercebermos; toma conta da alma, do corpo, do coração.

Ouve-nos os pensamentos; acaricia-nos a alma; aconchega e conforta-nos o coração.

Ah, a amizade...

A amizade!

A amizade é o começo e o início de tudo.

Ganha asas!
Dá-nos asas.
Voa... e faz-nos voar.

Perde-se no tempo sem nunca deixar de saber onde está. Para onde vai. Quem consigo leva.

É este tipo de amizade que um dia, contado com diversos inícios e diferentes começos, juntou no mesmo caminho 4 mulheres.

Não tivemos o prazer de partilhar mais do que escassos minutos nesta caminhada de dois dias que é a vida.

Mas quantos minutos são mesmo necessários para se conhecer; para se gostar; para amar alguém?

Poucos, digo-vos eu...

Foi o suficiente diríamos as 4.
Garantidamente o diríamos.

Porque ainda que em caminhos diferentes; com diferentes metas e divergentes objectivos gravámos em todas e em cada uma o cunho da Amizade.

A base é a mesma.

A amizade que nos une; este sentimento que esperamos que dure tanto quanto nos seja permitido - o muito que o faremos durar - visa única e somente a felicidade mútua.

O saber que estão bem.

O preocupar.

O simples gesto de dizer... estou aqui, Amiga!




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